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domingo, 2 de agosto de 2020

Alunos com necessidades educacionais especiais e as tecnologias assistivas

 



    Ao falar sobre as novas tecnologias ou as tecnologias assistivas, em relação aos alunos com necessidades educacionais especiais e, mais especificamente, com surdez, lembramos com Vigotski, Skliar, Sacks e outros pesquisadores,  que  não é a necessidade especial que define o destino das pessoas, mas o resultado do olhar da sociedade sobre elas, ou seja, somos nós que fazemos a diferença .
  Quando se trata do pocesso ensino aprendizagem em sala com alunos com NEEs e mais, em aulas em ambientes digitais, pensamos em como as TDICs têm otimizado não apenas as nossas práticas sociais e o nosso novo modo de interagir com as pessoas e com o mundo, mas principalmente na forma de nos portarmos e comunicarmos nesse ambiente digital com nossos alunos e eles conosco, afinal esse ambiente tem mão dupla no processo comunicacional.
    Entretanto, mesmo com a incrementação de novos softwares, novas tecnologias assistivas, é imprescindível que haja uma boa interação professor-aluno, permeada pela ética, tanto quanto a confiança, o respeito, e estar aberto ao diálogo.
        É importante que o professor perceba e o aluno se veja, também, como um fazedor, como um ser capaz de se refazer, recriar sempre, a partir de novas perspectivas, de novas socializações do conhecimento, permeadas por novas mídias sociais, novos softwares que implementam o ensino e a aprendizagem. Dentre as tecnologias assistivas  significativas temos as adaptações físicas órteses, adaptações de hardware e os softwares especiais de acessibilidade, como por exemplo :
             - para cegos: braile, ampliação de telas, lupas eletrônicas, teclados com letras ampliadas;
           - para surdos: telefone para surdos, despertador vibratório, relógio vibratório, babás luminosas, celular com acesso em Libras
        - para pessoas com paralisia cerebral: pulseira de pesos, pulseira com ponteira para digitação, teclado ampliado, softwares de comunicação alternativa, dentre outras ferramentas significativas.
    Esses são apenas alguns exemplos para esses tipos de necessidades especiais, todavia não podemos esquecer que há outros tipos mais de necessidades educacionais especiais, as quais também já contam com um número bom de tecnologias assistivas para otimizarem o processo ensino aprendizagem.
   Vale lembrar, a tecnociência por si só não otimiza o processo ensino aprendizagem, é necessário que todos - professores e alunos tenham alcançado o letramento digital mínimo, uma vez que as tecnologias assistivas ajudam na inclusão, contudo a relação professor-aluno é um evento comunicativo que não prescinde uma boa interação, empatia e respeito entre ambas as partes.
            

Um comentário:

  1. É isso mesmo Profª Neuza, faz-se necessário que haja o letramento digital, bem como uma relação docente e discente permeada pelo respeito, empatia para que a interação se faça presente. Gostei demais de seu olhar sobre as tecnologias assistivas e espero ler cada vez mais textos, artigos, livros seus publicados sobre essa temática: Inclusão. Parabéns por ter reativado o seu blog!! Gratidão!

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